História do Scrapbook
Muito conhecido nos Estados Unidos, Austrália, Canadá e Inglaterra, o scrapbooking é a arte de criar álbuns de recortes com o uso de fotos, papéis decorados, adesivos etc.
A prática já existe desde o século XVII de acordo com algumas fontes. Os primeiros livros, no entanto, não tinham fotografias, pois as câmeras ainda não existiam. As pessoas colecionavam poemas, cartões, recortes de jornal, embalagens e elementos que representassem algum momento especial ou pessoa querida. Eram criados livros de memórias que eram mantidos em família por muitos anos.
1839 é conhecido como o ano do nascimento da fotografia, porém o processo não era muito comum. Apenas em meados de 1857 é que algumas companhias começaram a produzir álbuns de couro com páginas impressas com desenhos de flores e pássaros e com espaços para pintura de aquarela e fotos.
Com a invenção da máquina fotográfica Kodak e dos filmes em rolo, em 1888, é que aconteceu a popularização das fotos e, consequentemente, o crescimento dos álbuns de recortes que nessa época abriam espaço para os registros fotográficos.
No entanto, devido às restrições econômicas que se seguiram à Primeira Guerra Mundial, o scrapbooking perdeu sua popularidade no início de 1900, voltando a ter um espaço considerável apenas em 1980, ano que foi decisivo para essa arte: Marielen Chritensen compartilhou 50 volumes dos livros de memórias de sua família e os álbuns geraram tanto interesse que a família seguiu até abrir a primeira loja de varejo de estamparia chamada “Keeping Memories Alive”.
Os materiais utilizados no início dessa arte não são os mesmos. Hoje, são produtos feitos especialmente para scrapbook, livres de ácido que não prejudicam as fotos fazendo que com o tempo elas não amarelem ou estraguem.
O processo fotográfico se modernizou, as câmeras tornaram-se acessíveis a um número maior de pessoas e a internet divulgou os trabalhos feitos em scrapbook, conquistando mais adeptos a cada dia.
Fontes: